quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Angolano Reclama De Quê?


 Para reflectirmos!!!!
Angolano Reclama De Quê?

Reclamam da água, da luz, das estradas, da obras, dos políticos, de tudo...
Mas é importante saber, como nós somos em geral!

O Angolano é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas e as vezes (não poucas), retiram os pertences dos acidentados em vez de socorrer.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Vende na rua, transformando qualquer esquina em mercado.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Confunde democracia com anarquia.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz "gatode luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Constrói propositalmente em áreas de risco, para ser realojado e logo a seguir vende a casa que recebeu .

16. - Prefere pagar para o filho passar na escola, do que obriga-lo a estudar mais em casa. o que interessa é o diploma ou o certificado .

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou Kz.-1.000.00 pede factura de Kz.-2.000.00.

18. - Comercializa objetos doados em campanhas de solidariedade para vitimas catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

23. - Diminui a idade do filho para que este possa jogar jogar em juniores.

24. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

25. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo quem ainda não foi inventado.

26. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

27. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza- se com a farra dos fundos públicos...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Angolano reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa ideia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Amigos!


A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Será que em outro País existe o que existe aqui no nosso Brasil...?



Será que em outro País existe o que existe aqui no nosso Brasil...?









quinta-feira, 12 de julho de 2012

E D U C A Ç Ã O P O R I N T E I R O... C O M R E S P E I T O...



Senhor(a) Senador(a),


É de conhecimento público que, no Brasil, sexta economia do mundo, os sistemas educacionais apresentam baixa qualidade em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino e que grande parte desta realidade foi gerada por décadas de não investimento substancial, pelas esferas administrativas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), em educação de qualidade para toda a população brasileira.
Embora seja preciso reconhecer que, apesar disso, sucessivos governos deram alguns passos na busca de enfrentar essa realidade, não é lícito ignorar o enorme déficit educacional que, ainda hoje, abrange a Educação Básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio) e a Educação Superior (graduação e pós-graduação) no Brasil.
Apesar do reconhecimento internacional da importância da educação escolar para o desenvolvimento de toda e qualquer nação, é notório no país: a falta de vagas em creches, o pequeno atendimento em pré-escolas, o tempo reduzido e a precária qualidade nos ensinos fundamental e médio, assim como também é gritante a falta de vagas nas universidades públicas e a crescente disputa por cursos de pós-graduação. Ademais, não podemos continuar convivendo com a chaga social que é a existência de milhões de analfabetos e de um contingente de pessoas que sequer tiveram respeitado o direito de concluir o ensino fundamental. Ou seja, há claras demandas educacionais que precisam ser atendidas com urgência no Brasil.
Os parcos avanços e as grandes fragilidades que o país apresenta implicam novos investimentos na educação, em torno de adicionais 5% do  Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
A Comissão Especial, instituída na Câmara dos Deputados para analisar o projeto de Plano Nacional de Educação do governo (PL n° 8035/2010  PNE 2011-2020), aprovou  por unanimidade e em caráter terminativo  um percentual progressivo até chegar a 10% do PIB em uma década para implementar um conjunto de políticas, com vistas a superar parte do atraso educacional do Brasil, inclusive em relação aos demais países sul-americanos, significando um grande avanço no que se refere à posição do país no cenário mundial.
Cabe lembrar que isto representa um esforço nacional, que visará a comemoração do bicentenário de nossa independência como uma efetiva República federativa, uma nação soberana, com uma população mais educada e humanizada, mais científica e informada, e parametrizada por princípios éticos com recursos adequados para sua plena realização.
Inúmeros  países há muito já empreenderam esses esforços para constituir e aprimorar seus sistemas escolares, universitários e de produção científica e tecnológica, construindo melhores condições de vida e bem estar para seus povos. Está mais do que na hora de o Brasil fazer o mesmo.
Num mundo de crescente domínio científico e tecnológico, a necessidade da formação escolar de boa qualidade e da pesquisa, tendo como objetivo central a ampliação da cidadania, a prática da solidariedade e da justiça se faz cada vez mais presente e urgente em termos sociais, ambientais e estratégicos. E trata-se de um direito de toda a população.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Comunicado do IPEA n° 124, dezembro de 2011) mostram que é possível o país investir mais em Educação. Contudo, há resistências que ameaçam tal proposta, identificando-a inclusive como “demagógica”, pois ela implica dobrar os investimentos atuais. Ao contrário, argumentamos que é necessário, possível, e é o momento de planejarmos e construirmos o Brasil de amanhã...
Pelos motivos aqui expostos, instamos os Senhores



Senadores e Senadoras a votar “SIM” aos 10% do PIB para a Educação!


sábado, 30 de junho de 2012

Serra, Datafolha e pesquisas induzidas



Serra, Datafolha e pesquisas induzidas
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O Datafolha entregou os números que as manchetes da Folha, sobre a aliança PT/aluf, cuidaram de induzir cuidadosamente durante os sete dias que antecederam a sondagem. O intervalo cobre o período que vai da publicação da polêmica foto do encontro entre Lula, Haddad e Maluf, selando o apoio do PP ao candidato petista, e a ida à campo dos pesquisadores. Aos resultados: "64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf", diz, cheio de gula, o jornal da família Frias, em título de seis colunas, da edição desta 4ª feira. Mas a pesquisa revela também nuances não previstas e pouco destacadas pelo jornal. Em parte, porque sujam a narrativa maniqueísta da 'desilusão petista' mas, sobretudo, pelo que revelam da correnteza submersa, a comprimir o favoristimo quebradiço e engessado de José Serra.
Por exemplo: a) para 50% dos entrevistados pelo Datafolha, o apoio de Maluf (do qual podem até não gostar) é indiferente ou benéfico a Haddad; b) 36% votariam no candidato indicado por Lula; c) só 21% sabem que esse candidato é Haddad; d) a defasagem de 15 pontos, mais os 6% atribuídos ao petista pelo Dafolha reduzem a 10 pontos a distancia atual entre Haddad e Serra; e) Serra não sai do degrau de 30% de votos, mas evolui com desenvoltura no quesito rejeição --ela já era alta e saltou de 32% para 35%, num intervalo inferior a duas semanas, em julho. A de Haddad, ao contrário, é baixa (12%) e estável.

Fotos, símbolos e caricaturas

Muitos gostariam que a foto polêmica em que Lula e Haddad posam ao lado de Maluf simbolizasse a essência daquilo que o PT, Lula e Maluf representam para a história política brasileira. Uma gigantesca engrenagem foi posta a serviço dessa tese. A pesquisa do Datafolha faz parte desse mutirão. Egos foram atiçados. Durante dois dias seguidos, após a divulgação da polêmica fotografia, martelou-se a sentença irrecorrível: a imagem era o ultra-som de uma degeneração terminal que destruía por dentro o principal partido progressista brasileiro e sua liderança máxima.

Uma técnica usual na mídia consiste em blindar 'denúncias' contra qualquer arguição vitaminando-as através de uma implacável imersão da opinião pública em declarações reiterativas.

No caso da foto, o esforço anestesiante ganhou um reforço imediato de grande impacto: a deputada Luiza Erundina, ela mesma um símbolo de retidão e dignidade na política, reagiu à pressão do rolo compressor renunciando ao posto de vice na candidatura Haddad à prefeitura de São Paulo. Seu gesto e sucessivas declarações a uma mídia sequiosa foram incorporados à espiral condenatória dando-lhe um torque quase irrespondível nas primeiras 48 horas pós 'flagrante fotográfico'.

Aos poucos, porém, surgiram fissuras. O PT e Lula estão presentes na história e no imaginário do país há quatro décadas. Ambos são filhos do capitalismo brasileiro, cuja principal singularidade foi assentar a supremacia de uma elite indigente na mais desigual estrutura de distribuição de renda (e de poder) existente no planeta. O PT decidiu, e conseguiu, assumir o governo dessa sociedade com a promessa de transformá-la.

O compromisso de torná-la mais justa, inclusiva e democrática, dentro dos marcos institucionais disponíveis (o que não o exime de ampliá-los, por exemplo, no acesso à comunicação) levou-o a um mergulho no moedor de carne de concessões e recuos impostos pela exigência da governabilidade, ao preço, entre outros, de um certo grau de desfiguramento orgânico e partidário. Ainda assim, o partido obteve um voto de confiança das grandes maiorias para testar a sua aposta em 2002, 2006 e 2010.

Há resultados eloquentes que explicam a renovação desse pacto eleitoral. São avanços conhecidos; alguns, objeto de controvérsia quanto à consistência estrutural; outros, ainda por demais tímidos para reverter desequilíbrios aterradores, como o acesso e a qualidade da saúde e da escola pública. Mas a percepção vivenciada e majoritária da população concede a Lula e ao PT que o Brasil é hoje, após 10 anos sob seu comando, o país menos desigual da sua história de 500 anos --380 dos quais em regime de senzala e casa-grande. O recuo da taxa de pobreza no país, de fato, foi notável no período: uma redução da ordem de 15 pontos percentuais, caindo de 39% da população, em 1999, no fim do segundo governo tucano, para 23,9%, em 2009, no crepúsculo do ciclo Lula. A renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 7%ao ano entre 2001 e 2009;entre os 10% mais ricos a taxa foi de 1,5%. Tudo somado, 30 milhões de brasileiros deixaram a pobreza brava nesse meio tempo.

Teve um custo. Não se espere querubins egressos dessa descida ao inferno implícita numa aposta de transformação progressiva da senzala em cidadania, sem ruptura abrupta com a casa-grande. O desfibramento intrínseco da militância a partir dessa experiência, ancorada mais em eleições e acordos de cúpula do que em mobilizações --exceto nos momentos críticos-- produziu um legado de paradoxos de peso histórico ainda não totalmente mensurável. Inclui-se nessa contabilidade de perdas e danos, por exemplo, a esquizofrênica dualidade de um PT que defende a democracia participativa , mas tem dificuldade de vivenciá-la internamente.

Maniqueísmos religiosos ancorados em símbolos fáceis não ajudam, porém, a entender e nem a intervir na história. Nenhum partido de esquerda passou pelo teste do poder impunemente. O desgaste está implícito num aparelho de Estado quem longe de ser 'imparcial', está organizado para dinamitar projetos que afrontem a lógica dominante e premiar, em contrapartida, políticas 'amigáveis e quadros 'complacentes'. Po risso o Banco Central --'independente'-- funciona e as políticas sociais, assim como os investimentos públicos em educação, saneamento, saúde e habitação tem dificuldade para deslanchar. Lula deixou oito anos no comando desse paradoxo com 80% de apoio popular, marca inédita, exceto talvez se comparada à catarse em torno de Vargas, após o suicídio em 1954.

O PT , sim, o partido desfibrado, burocratizado, espelho da sociedade que representa, cuja vida interna e inquietação intelectual às vezes lembram o eletrocardiograma de um morto, é o preferido por cerca de 1/3 dos brasileiros -- tem 28% das preferências; o PMDB vem em seguida com 6%; o PSDB, apesar da superexposição que a Folha --e o Datafolha-- lhe concede, de forma sempre isenta, obtém ralos 5% da aceitação. Os dados, extraídos de um levantamento recente feito pela Vox Populi, indicam ainda que 70% dos brasileiros enxergam no PT um partido moderno e comprometido com os pobres; 66% veem nele um partido que busca políticas que atendam ao interesse da maioria da população (apenas 16% discordam disso e enxergam no partido a força ultrapassada -- 'degenerada'-- que as perguntas do Datafolha desta 4ª feira buscam induzir e calcificar).

Voltemos à fotografia polêmica. Martelada em 48 horas de bombardeio intenso, a imagem teve o apoio reiterativo da sempre digna deputada e socialista Luiza Erundina, para assumir a dimensão de um testamento ejetado do fundo da cova petista.

A esférica blindagem em torno dessa tese enfrentou, após o desconcerto inicial, uma avalanche de fissuras em blogs e sites progressistas (leia por exemplo a enquete realizada pelo blog do Emir, nesta pág). O que se constatou, então, é que a aliança com o PP, embora questionada na forma --o que foi reafirmado pelo Datafolha-- não fora percebida como uma renúncia ao espaço ocupado pelo PT na história brasileira. Mais que isso. Embora a contragosto, a mídia foi obrigada também a reconhecer certas nuances entre o 'símbolo definitivo' que saboreou com gula inicial e a visão da própria deputada Luiza Erundina. Passado o gesto abrupto, a ex-prefeita de São Paulo tirou uma a uma as escoras da versão que ajudara a construir. Mais atenta ao uso de sua credibilidade, matizou em divergência de forma uma reprovação que não se estendia nem ao candidato,nem a campanha e tampouco à aliança com o PP.

Erundina, a exemplo dos 70% que enxergam no PT e em Lula referências antagônicas às forças e projetos que acompanham Paulo Maluf, sabe que ambos são imiscíveis historicamente, ainda que interações secundárias possam ocorrer no jogo eleitoral. Erundina sabe, ademais, que Lula não trocou a sua história por 90 segundos, como regurgitaram sebosamente os editoriais e colunistas de sempre. Lula foi em busca de um fator essencial a um candidato ainda desconhecido por 55% dos eleitores de São Paulo. E não só para adicionar-lhe 90 segundos de exposição, mas para evitar que esses 90' fossem para o candidato Serra, que ficou irritadíssimo com Alckmin por ter 'deixado escapar o Maluf',como confidenciou ao Terra Magazine um tucano capa preta menos hipócrita.

Lula raciocinou com base na matemática dos confrontos diretos: "tirar 90' do Serra e acrescentar 90' a Haddad significa virar 3 minutos". Foi isso. "Virar 3 minutos" em troca de um cargo subalterno no plano federal, sob o comando rígido de Dilma Rousseff. "Não muda uma vírgula", disse o secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, "na hegemonia da aliança. Tampouco no programa de Haddad para São Paulo". Justiça seja feita, a recíproca é verdadeira;e significativa: a foto não reflete igualmente o presente, o passado ou o futuro do próprio Maluf que --os críticos da aliança afirmam, com razão--, continua sendo quem sempre foi. Seria esse diagnóstico válido apenas
a um dos lados da equação?

A imagem, na verdade, é caricata; acentua aspectos reais do jogo eleitoral ao qual o PT aderiu há mais de três décadas-- com os resultados medidos pela pesquisa Vox Populi. Mas não tem a força simbólica que o dispositivo midiático conservador pretende atribuir-lhe, para jogar a pá de cal da 'desilusão' petista que o Datafolha busca agora colher com o senso de oportunidade de um engajamento conhecido.

A ante-sala do julgamento do chamado 'mensalão' - empurrado em rítmo paraguaio pela mídia conservadora para coincidir com a campanha municipal deste ano - explica em boa parte esse esforço de reportagem em torno de uma fotografia de dimensões elásticas. Uma, pouco destacada, é que ela acrescenta ao PT 90 segundos de fôlego para se defender de uma previsível identidade narrativa, a emendar o noticiário do Jornal Nacional sobre o julgamento do 'mensalão' e a campanha tucana na TV. É esse esforço de vida ou morte para não perder São Paulo e não enterrar Serra na urna de mais uma derrota para o partido de Lula, que deu à imagem a densidade de um símbolo de significado incontestável, que ela de fato não tem.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

É MUITO BEM HUMORADO E MUITO VERDADEIRO...


É MUITO BEM HUMORADO E MUITO VERDADEIRO...
Na época da 'chamada' ditadura...

Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas auto-estradas acima dos 120km/h
sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos.
 Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”, 
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!)
e não éramos processados por “discriminação” por isso, 
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho
para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas,
sem que isso constituísse crime ambiental, 
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos ir a qualquer bar ou boite, em qualquer bairro da cidade,
de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados, 
Mas, não podíamos falar mal do Presidente. 

Hoje a única coisa que podemos fazer.... 

...é falar mal do Presidente! 
Que merda !

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Rui Mingas "Monagambé"

Naquela roça grande


não tem chuva

é o suor do meu rosto

que rega as plantações;

Naquela roça grande

tem café maduro

e aquele vermelho-cereja

são gotas do meu sangue

feitas seiva.



O café vai ser torrado

pisado, torturado,

vai ficar negro,

negro da cor do contratado.

Negro da cor do contratado!



Perguntem às aves que cantam,

aos regatos de alegre serpentear

e ao vento forte do sertão:



Quem se levanta cedo?

quem vai à tonga?

Quem traz pela estrada longa

a tipóia ou o cacho de dendém?

Quem capina e em paga recebe desdém

fuba podre, peixe podre,

panos ruins, cinquenta angolares

"porrada se refilares"?



Quem?

Quem faz o milho crescer

e os laranjais florescer?

- Quem?

Quem dá dinheiro para o patrão comprar

máquinas, carros, senhoras

e cabeças de pretos para os motores?



Quem faz o branco prosperar,

ter barriga grande

- ter dinheiro?

- Quem?



E as aves que cantam,

os regatos de alegre serpentear

e o vento forte do sertão

responderão:



- "Monangambééé..."



Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras

Deixem-me beber maruvo

e esquecer diluído

nas minhas bebedeiras



- "Monangambéé...'"



António Jacinto (Poemas, 1961)













«A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

http://www.youtube.com/watch?v=f7CPHC0hZHA



quarta-feira, 28 de março de 2012

MEU AFILHADO E SUA GUITARRA !!!!

Você que gosta do solo de uma lida GUITARRA !!!  Dá uma espiada.  Meu sobrinho e afilhado sabe fazer isso muito bem.... Dá uma espiada e depois me diz ok.....



http://www.youtube.com/watch?v=qY4zwatOt-8&feature=endscreen&NR=1

domingo, 11 de março de 2012

INSATISFAÇÃO COM A OPERADORA CLARO - E COM O SERVIÇO PRESTADO AO CONSUMIDOR

Não importa SE A CLARO VAI responder ou não .. só quero que alguém leia.
Ontem dia 10/03/2012 Mandei um e-mail para claro com o conteúdo abaixo, recebi a seguinte resposta da CLARO - fale com a claro não responde e-mail.


São Paulo, 11 de março de 2012


A quem possa lhe interessar,


Venho por este meio afirmar que Eu não estou satisfeita com os serviços da Claro. Depois de mais de 10 anos sendo cliente Claro não pensei que pudesse ser tratada como estou sendo: Com descaso!

Estou entrando com um processo contra a Claro depois que percebi que desde 09/09/2010 venho pagando minhas faturas com valores indevidos: valor a maior.

Adquiri o Plano Família nessa data já mencionada, nesse dia adquiri também a Internet 10, segundo o vendedor eu teria acesso as redes sociais gratuitamente. O vendedor não informou quanto ao uso das letras para acessar a rede gratuitamente. Eu só fiquei sabendo que tinha que usar letras quando liguei na CLARO para reclamar do valor da tarifa que venceria em 15/03/2012.  Durante todo esse período eu  usei e paguei indevidamente o acesso. Já solicitei o ressarcimento dos valores e até agora nada. Fui até a loja do Shopping Eldorado - SP em 01/02/2012 fazer a reclamação pessoalmente, lá a atendente abriu um protocolo (201238287474 e 201238302245) pediu para aguardar cinco dias útil. Fiquei aguardando e nada. Após a data indicada liguei varias vezes para claro solicitando um parecer e nada.

Voltei ao Shopping Eldorado em 22/02/2012 e fiz uma nova reclamação. Informei também que ainda não tinha pago a conta que vencera no dia 15/02/2012. Lá a atendente fez um novo protocolo (201262000898), a atendente afirmou que em 24 horas a claro entraria em contato.


Em 23/02/2012, um atendente da claro ligou, informou que enviaria a conta já com o desconto via Internet com vencimento para dia 08/03/2012. O atendente pediu para aguardar um novo contato da Claro, disse que seria em breve. O contato seria referente ao ressarcimento. Porém durante o final de fevereiro e o inicio de março só recebi contato da Claro para cobrar a conta que segundo a cobrança estava em aberto. A cada cobrança eu informava do acordo que eu tinha feito conforme segue:

Prezado(a) IVANETE DE SOUZA CHAGAS, segue anexado a este e-mail o boleto para pagamento relativo à conta de código 450302893.

Caso prefira, utilize os dados abaixo para pagamento eletrônico via internet:


Data de vencimento:

08/03/2012


Valor:


R$ 228,65


Linha digitável:


84800000002-2 28650162201-2 20308450302-2 89309111133-2

No dia 07/03/2012 a minha linha foi suspensa, recebi também em 07/03/012 uma cobrança para pagamento imediato com ameaças. Documento esse com emissão em 02/03/2012.

Informo também que, referente à conta de código 450302893 de Valor indevido R$ 262,92, após o ajuste ficou R$ 228.65 conforme boleto e código de barra enviado via Internet.

Informo também que entre 07/03/2012 e 09/03/2012 eu tive danos material e moral. Minha filha é universitária e está em Ouro Preto(MG)

Informo também que a Claro usou de má fé e descaso ao ignorar meu caso e a minha reclamação.

Segue alguns números de protocolo junto a claro. Alguns deles só fiquei a ouvir a maldita melodia e outros falas sem sucesso: 201279251702 – 201280852912- 201279465653- 201279352981-201279346655-201271774481-201262008998-201256305867- 201238302245-201237537215- 201237531623-201237503598- 201279238619-201282717583

Fico no aguardo de um parecer breve.

Att.

Ivanete de Souza Chagas
Depois de todo o meu transtorno CONFORME DESCRITO ACIMA , Cobrança Indevida, Suspensão da linha e os descasos.

Informo que, desde ontem 10032012 por volta das 17Hh eu não consigo fazer ligação, a informação que eu recebo é: SEM SERVIÇO . O que está acontecendo? Como já disse. meu plano é Pacote Família a minha filha esta em Ouro Preto BH fora do Estado de São Paulo. E até agora dia 11032012 exatamente 10H da manhã eu não consigo falar com ela. Não tenho como saber como ela está.

O serviço da claro está de péssima qualidade. O que me leva a solicitar cancelamento da minha linha o quanto antes. Por enquanto vou aguardar uma posição da minha Operadora. CLARO depois providenciarei o cancelamento.

Em breve quando eu conseguir falar com minha filha, vou pedir para ela adquirir um chip da operado TIM quem sabe essa operadora seja mais confiável. Hoje mesmo estarei comprando e chip da TIM. Mas mesmo assim eu não vou sossegar enquanto não resolver minha situação com a OPERADORA CLARO.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SILÊNCIO NO BEXIGA - HOMENAGEM AO PATO N'ÁGUA E AO DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ CANDIDO - PT - SP

Homenagem ao Sambista PATO n'água - Diretor de BATERIA de SP. E ao José Candido Deputado Estadual pelo PT - Morto a semana passada. ...Saudades.....

Silêncio no Bexiga
Geraldo Filme

Silêncio o sambista está dormindo
Ele foi mas foi sorrindo
A notícia chegou quando anoiteceu
Escolas eu peço o silêncio de um minuto
O Bexiga está de luto
O apito de Pato n'água emudeceu (2x)

Partiu não tem placa de bronze não fica na história
Sambista de rua morre sem glória
Depois de tanta alegria que ele nos deu
Assim, um fato repete de novo
Sambista de rua, artista do povo
E é mais um que foi sem dizer adeus..

http://www.youtube.com/watch?v=wj-5ILr1z-c&feature=related

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

PRECISAMOS ACORDAR MEU POVO.... CIDADÃES, CIDADÕES E AUTORIDADES DESSE BRASIL BRASILEIRO - NOSSA TERRA NÃO É TERRA DE NINGUÉM

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas: porque os americanos querem tanto proteger os índios ? A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa

Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal:

Gostaria que você que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.
Afinal foi num momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra.
Conto com sua participação, no envio deste e-mail.
Celso Luiz Borges de Oliveira
Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP